A Ovarense está a dar mais alguns passos para a construção da equipa para a próxima temporada na Liga Portuguesa de Basquetebol.

Isto depois de uma temporada sem a conquista de qualquer título, mas apresentando-se, como era seu objectivo face à contenção orçamental, nos principais pontos de discussão dos troféus: meias-finais do Troféu António Pratas, discussão da Supertaça, finais do Troféu Hugo dos Santos e da Taça de Portugal, segundo posto da fase regular da Liga e terceiro lugar no final da Liga.
 
A primeira medida relativa à época 2010/11 está definida: a permanência do treinador. «Está tudo acertado. A avaliação da época foi feita e a tendência é para continuar», assume Mário Leite.
 
A partir daqui, «a vontade é de renovar com a espinha dorsal de portugueses», tarefa que se adivinha complicada, face «ao orçamento disponível, que terá de ser gerido de forma muito equilibrada». Esse trabalho vai iniciar-se brevemente.

O técnico refere que os vareiros não se vão afastar da política de «só ficar com quem quiser continuar a representar este clube».

E há diversos factores a justificarem a vontade de vários basquetebolistas pretenderem representar a Ovarense. «Apresentamos um projecto honesto, só oferecendo aquilo que se pode pagar e boas condições de trabalho», destaca Mário Leite.

Sob contrato apenas se encontra o base José Barbosa, pelo que os restantes jogadores nacionais podem merecer a atenção de formações rivais. No que respeita a estrangeiros, é quase adquirido o abandono de John Waller. Este extremo recebeu uma proposta de renovação, que prometeu estudar, porém os valores incluídos estão distantes de ofertas que já terão surgido.

Apesar destas dificuldades, quem se apresentar no primeiro dia de trabalhos terá de se comprometer com a filosofia adoptada diariamente na Ovarense. «Quem vestir a nossa camisola terá de pensar em ganhar. Só assim faz sentido entrar nas várias competições. É um vínculo obrigatório», aponta Mário Leite.