Fantástica a abordagem ao jogo na fase inicial, um parcial de 9-0 dava confiança à equipa em lutar pela vitória, momento que a Suécia pede um desconto de tempo de forma a acordar as suas jogadoras.
A partir daí a defesa Sueca passou a ser com alternâncias, mas Portugal não se intimidou com isso, e continuou a dominar o jogo até ao final do período, terminado em 19-5.
Sabia-se que a Suécia teria uma reação, e foi o que aconteceu, Astrid Nilsen com 15 pontos marcados e 3 ressaltos, a mais inconformada faz a Suécia subir a sua produção ofensiva, e Portugal cometia alguns erros defensivos, dando o domínio do segundo parcial à Suécia com um parcial de 13-19.
O intervalo chegava, em boa altura, com Portugal ainda em vantagem 32-24. E para o reinicio do jogo, havia necessidade de retificar coisas, e ter uma novo inicio de jogo concentrado, nas tarefas a desenvolver.
Um Portugal confiante e igual ao inicio do jogo, foi o que entrou na 2ª metade, explorando bem o jogo interior, com Beatriz não muito consistente, (5 pontos e 9 ressaltos), chamava a si ajudas, das quais beneficiava Mariana Silva, esta com 25 pontos marcados, e 11 ressaltos, 7 dos quais no ataque, sem duvida numa tarde inspirada, disfarçando até, a falta consistência que tem nas tarefas defensivas, mas com muito trabalho pela frente, juntamente com as colegas de equipa.
Portugal assim e muito bem, faz um parcial no 3º período de 20-13, e ganha uma vantagem de 15 pontos, a qual fez as nossas jogadoras relaxarem, ou pensarem que dificilmente a Suécia reagia. Muito se enganaram, pois a Suécia volta a arregaçar as mangas e parte para defesa todo campo, criando situações de 2x1 na transição defesa ataque de Portugal, que se desorientou e faz alguns turn-overs.
Saía o desconto de tempo português, para serenar as hostes, e embora a Suécia reduzisse para 9 pontos a 2 minutos do final, mas mais um lançamento de Mariana Silva, colocava a diferença acima dos 10 pontos.
A Suécia arrisca tudo, mas a vitória já não fugia a equipa Portuguesa, que a mereceu, deixando em aberto o sonho da manutenção, no último jogo do mata/mata, amanhã quando jogar com o vencedor do Dinamarca x Grécia
Injusto seria não darmos o destaque merecido a Leonor Nunes, a jogadora do fato de macaco, capaz de defender bases, extremos e postes, com uma prestação fantástica marcando 17 pontos, 3 triplos em 5 tentativas, e ganhando 6 ressaltos, sem duvida uma excelente prestação e grande obreira na vitória de Portugal.