O ganhar não se compra apenas se merece!
 
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O ganhar não se compra apenas se merece!

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O ganhar não se compra apenas se merece!De há muito que enraizámos em nós a ideia de que não programar ou programar mal, corresponderá, quase invariavelmente, a programar o... fracasso!

Razão pela qual, programar de forma assertiva, estará na óbvia dependência de se ser competente. Só que: motivado pelo sistema que, na sua intrínseca definição, significa o conjunto de instituições de uma sociedade - desportiva ou não -, a que os agentes 'no terreno' se subordinam, seja a nível de clubes, associações, federações representativas ou porque, ao se ser competente, afinal, sempre irá atrapalhar e traz à tona a incompetência, existindo, então, uma disfuncionalidade incompatível com o sulcar dos 'mares' que mestre - porque sábio! - António Damásio, que há muito nos recomenda: "Antes de chegar ao saber é preciso percorrer o ser e o sentir".

Talvez porque, na sua essência, ser-se competente - dirigente, treinador, atleta -, significará possuir habilidades e atitudes compatíveis com a tarefa a desempenhar e ser capaz de colocar esse potencial em prática, no momento certo e de forma coerente, programando com eficiência - fazendo bem - e com eficácia - fazendo certo -.

Enquanto 'inquilinos' de uma sociedade marcadamente com tendência para se agravar uma certa letargia coletiva, fruto dos malefícios de um elevado grau de egoísmo, em que predominantemente se vai dando mais importância à moda das 'selfies', por tudo e por nada..., quase dando a confundir o ganhar com o (só) participar, sendo essa a afirmação da (in) competência.

Que diagnóstico, afinal, se poderá fazer, para uma (mais) consensual mudança de 'rota'? Arriscamos uma sugestão, resultante de um certo avanço na investigação e promulgação de medidas que o nosso 'ensaio' dos quatro 'C' nos adverte: Credibilidade, Competência, Coerência, Consciência. Talvez que, falemos de matéria física, com o recurso ao astrolábio - instrumento de navegação baseado na posição das estrelas no céu - ou na bússola - para orientar os deslocamentos pelo espaço terrestre por meio da identificação dos pontos -, bom seria que, com o foco principal na valorização dos atletas e do nível técnico da prática desportiva, pudéssemos todos nós, - agentes do desporto - coexistir na utilização desta sublime (!) ideia-pensamento de outro mestre, Manuel Sérgio : "Não há desporto, há pessoas que fazem desporto".

Desfecho desejável, com o indispensável humanismo, naturalmente que assente em princípios e valores éticos:

O ganhar não se compra apenas se merece!

Antes de entrarmos numas justificadas 'férias sabáticas', regressaremos a 06 de Junho, com um tema que esperamos possa suscitar suficiente interesse, a que daremos o título de: 'A ilusão do conhecimento e a competição'.

Até lá, e bom Basket!

 

 


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