Tudo se resume a ensinar e aprender
 
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Tudo se resume a ensinar e aprender

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altReconhecer quem se dedica ao minibásquete é uma questão de mera justiça.

A necessidade de acompanhar uma realidade incontornável, que é o crescimento do mini, levou à constituição de uma equipa renovada do CNMB. Ao longo das últimas semanas temos entrevistado os seus membros. Hoje chegou a vez da Andreia Carriço que é responsável pela divulgação de tudo o que se vai passando de norte a sul neste universo.

Fala-nos um pouco de ti e de como é que é nasceu a tua ligação ao basquetebol?
Bom, falar de nós próprios é sempre difícil. O basquetebol surgiu na minha vida quando eu tinha sensivelmente 11 anos, por intermédio de amigas que já praticavam há mais tempo. Pratiquei a modalidade durante cerca de sete anos e neste momento o meu vínculo ao basquetebol passa por ser treinadora num clube na minha cidade e treinadora adjunta na selecção distrital de Castelo Branco. Apesar de todas as actividades desenvolvidas no âmbito basquetebolístico a minha vida profissional não está ligada ao desporto, bem pelo contrário. Neste momento estou no último ano de mestrado para seguir a via do ensino do espanhol, mas encontro uma certa complementaridade uma vez que, e no essencial, tudo se resume a “ensinar e aprender”.

Para além das tuas funções no CNMB tens neste momento mais alguma actividade ligada ao minibásquete?
Sim, sou treinadora de minis e sub-14 num clube na minha cidade, o “Carvalhense Futebol Clube”, e, por isso, faço parte do Comité Distrital de Minibásquete da Associação de Basquetebol de Castelo Branco. No comité são previstas, planeadas e postas em prática todas as actividades de minibásquete do distrito.

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A aquisição do gosto pela prática duma modalidade passa em muitos casos pelas vivências no minibásquete. Quem foram os teus treinadores e de que forma eles contribuíram pelo teu gosta da modalidade?
Infelizmente a minha passagem pelo minibásquete foi muito efémera e poucas recordações tenho. Naquela altura não havia o dinamismo que há hoje, nem havia tantas actividades como agora. No entanto, passei por dois clubes onde tive a oportunidade de conhecer óptimas pessoas e onde cresci como atleta e como pessoa, foram eles os Amigos do Basquete da Covilhã e o Unidos Futebol Clube do Tortosendo. No entanto, tenho de referir aqui uma pessoa que me ajudou bastante a chegar onde cheguei com as oportunidades que me deu, e que foi o director técnico da Associação de Castelo Branco, António Sena, cujo contacto começou quando integrei a selecção distrital onde era treinador.   

Narra-nos um pouco o que representa para uma jovem treinadora participar num jamboree?
Quando surgiu a oportunidade de participar no Jamboree de Paços de Ferreira eu não sabia exactamente o que era, conhecia apenas o que me diziam. Hoje posso dizer que foi das melhores experiências, senão a melhor, que vivi enquanto treinadora de minibásquete. O ambiente, a entrega das pessoas, o sorriso das crianças são o alimento suficiente para querer manter-me activa nesta modalidade durante bastante mais tempo. Aconselho vivamente todos aqueles que tenham a oportunidade a participar neste evento, tal como eu, vão encontrar pessoas excepcionais, cujas amizades se manterão, e vão poder trocar experiências e conhecimentos.

O que é que se poderia fazer para dar maior consistência ao crescimento do minibásquete?
Acho que acima de tudo é muito importante que as pessoas trabalhem para um bem comum, em sintonia e sempre na expectativa de fazer melhor. Fazer o suficiente não chega e a mentalidade de que o mini não é assim tão importante que temos que mudar. O trabalho em equipa é fundamental e não foi há tão pouco tempo quanto isso que ouvi o San Payo falar na importância de manter os laços que são criados através do mini, em prol do mini. Palavras sábias que devem ser transmitidas por todos!

Para além de monitora de minibásquete nos jamborees tens outras valências como tocar viola e cantar. Na tua opinião em que medida é importante nos jamborees haver pessoas com outras valências?
Sim, é verdade. Tocar viola, e cantar um pouco por acréscimo, foi um passatempo que desenvolvi em simultâneo com os treinos de basquete. Os meus pais sempre nos incentivaram, a mim e ao meu irmão, a ter actividades paralelas aos estudos. A minha escolha, depois do basquete, recaiu sobre a guitarra que estava muito na moda. Hoje tenho que reconhecer que eles não podiam ter feito melhor trabalho porque, e como ficou demonstrado no jamboree, saber fazer algo diferente é uma mais-valia. Eu creio que no contexto do jamboree o tocar guitarra, o cantar, o dançar, são actividades que aproximam as pessoas e ajudam a criar aquele ambiente tão especial que aí se vive. A chamada “magia do jamboree”!

Que importância tem um site como o Planeta Basket na divulgação do universo do minibásquete?
O Planeta Basket tem sido “aquele” parceiro que está sempre lá para ajudar a impulsionar o mini e a dinamizar as actividades que são desenvolvidas. Espero profundamente que esta parceria se mantenha durante muitos e bons anos, para que juntos, o Planeta Basket e o Mini, possam crescer no panorama do desporto nacional.

Surpreende-nos com uma pergunta que gostarias que te fizessem e que resposta darias.
Gostava que me perguntassem se queria ser mini hoje em dia. A minha resposta seria “Sim!”. Hoje fazem-se coisas que eu adorava ter feito como ter participado num Jamboree. Treinar com jogadores de todas as partes do país e poder ser ensinada pelos monitores que hoje se empenham em fazer do minibásquete uma parte integrante da formação de um atleta.

 

Comentários 

 
0 #15 João 22-10-2010 18:44
Grande treinadora! ;-)
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0 #14 Maria João Costa 12-10-2010 13:36
Minha Gémea!!!!!!!!!! !!!
Independente da idade, todos nós devemos dar aos outros um pouco do que sabemos ao mesmo tempo que temos de ter o espirito aberto para bebermos o que os outros têm para nos ensinar. Todos os dias! Obrigada pela tua amizade, pelo teu sorriso, e por seres como és! ;-)
Parabéns!!!!!!! !!!
Bjokas fofas e gôdas! :lol:
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0 #13 mario batista 11-10-2010 21:36
Adorei a tua entrevista ,ainda bem que naquele fim de semana na serra ,decidis-te fazer parte do CNMB ,DESTA GRANDE FAMILIA do Minibasquete ,continua a ser a pessoa querida e sempre prestável que és .
Beijinhos ,Até Breve
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0 #12 Sérgio Rosmaninho 11-10-2010 11:59
vou completar o titulo da notícia no que me melhor caracteriza a Andreia.
tudo se resume a ensinar e aprender.... e ser interessada, apaixonada, disponível e super simpática... gosto muito de ti Andreia, beijinho grande
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0 #11 Andreia Carriço 08-10-2010 17:57
muito obrigada a todos =) beijinho
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0 #10 Ana Machado 07-10-2010 22:19
Mama!!
Grande Andreia! Sempre querida e disponivel!!! Um grande exempo! beijnho grande mama!!
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0 #9 Armindo Calção 07-10-2010 09:44
Fico contente por saber que o teu primeiro Jamboree foi em Paços de Ferreira. Como eu, parece que também tu ficás-te agarrada a este tipo de eventos e com os teus conhecimentos de Basquetebol, passas a ser, sem dúvida, uma mais- valia para o Minibásquete. Quanto ao resto, tu já sabes o que penso de ti e por isso apenas devo dizer, continua e já sabes que poderás continuar a contar comigo sempre que for necessário e o Minibásquete assim o exigir. Beijo e parabéns.
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+1 #8 Isabel Pinto 06-10-2010 23:59
... e a vida é mesmo isto!... sempre a aprender... Parabéns, a entrevista está fantástica tal como tu, que és uma menina fantástica. Em frente e tudo de bom para a tua vida futura, és muito querida. Beijinhos.
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+3 #7 Ana Pinto 06-10-2010 14:10
Amiga Andreia, fico feliz por esta entrevista! Estas de parabéns!
A entrevista está muit boa, como tu és uma excelente pessoa amiga!
Força nas coisas que acreditas, pois empenho e dedicação não te faltam. E mais uma vez, é bom ter-te como amiga! :)

Muitos beijinhos :)
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+2 #6 ANA FREIRE 06-10-2010 12:23
Mais uma optima aquisição. O minibasquete ficou mais rico desde que apareceu a nossa Andreia. Mal se dá por ela mas temos ali uma "sobrinha" cheia de garra.
Gostava de a ter visto nos 100 anos da Republica - 100 minis, no dia 5 OUTUBRO no Pavilhão da Ajuda.
Fui lá para ver os sobrinhos e tu não estavas.
Boa sorte nesta nova tarefa e muito obrigada pela dedicação.
Beijinho Tia Ana
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