Odisseia 2010
 
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Odisseia 2010

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FracoBom 

altÉ 3 vezes mais caro constituir um clube (instituição sem fins lucrativos) do que constituir uma empresa, mas as dificuldades não se ficam por aqui.

Num país que funciona muito em termos de “quintas” e que com esse comportamento há muitas dificuldades em distinguir o essencial do acessório, não é fácil encontrar soluções que harmonizem a escola com o desporto federado. Com essa atitude, em que ninguém sai isento de responsabilidades, e em que os principais prejudicados são os jovens, não é fácil encontrar soluções que harmonizem esta situação. Venha conhecer o Odisseia 2010, venha conhecer este projecto, vamos ouvir o Prof. João Marques.

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Como não podia deixar de ser a nossa curiosidade é grande, como nasceu este projecto?
Este projecto nasceu da vontade de um grupo de treinadores e pais em dar corpo a uma ideia Homérica, construir um Clube de raiz inteiramente ligado ao Basquetebol onde a ligação às escolas fosse a força motriz da dinâmica do Clube.

Quais são os vossos objectivos?
Os nossos objectivos dividem-se em diversos níveis. O primeiro passa pela “criança ter vontade de voltar no dia seguinte”, ou seja, transmitir o gosto pela modalidade e pelo desporto, depois e como estamos inseridos em ambiente escolar, ser um complemento à escola. “Educar e socializar através do desporto” é um dos nossos lemas!

Em segundo, lugar porque de um Clube de Basquetebol se trata, o ensino do jogo e o formar atletas para a modalidade, tem de ser um dos nossos principais objectivos. Formar atletas em ambiente escolar, fazendo a ponte entre o Desporto Escolar e o Desporto Federado.

Que metas têm a curto prazo?
A nossa principal meta neste momento é consolidar o projecto, tem sido uma verdadeira Odisseia estes primeiros 4 meses, começar com 3 escalões (Minibasquete, Sub14 e Sub16) envolvendo neste momento mais de 40 crianças!

Quem se envolveu no vosso projecto?
Desde o princípio o projecto foi um trabalho de treinadores e pais, desde os contactos com as escolas, à “papelada” e burocracia necessária à constituição do Clube, passando pelos contactos com a autarquia foi um congregar de esforços, que fez com que conseguíssemos em poucos meses pôr 3 equipas a competir. Para isso em muito contribuíram também os directores das 3 escolas dos Olivais (Esc. Sec. Herculano de Carvalho, EB 2,3 Fernando Pessoa e Esc. Sec. Eça de Queirós) onde estamos a funcionar, que compreenderam a importância e magnitude do projecto. Recentemente tivemos também o privilégio de ter o Mário Silva e o João Cardoso a dar um treino aos nossos atletas.

Quais são os apoios que o clube tem e quais são as fontes de financiamento do vosso projecto?
O Clube tem os seus associados que pagam uma quota mensal, assim como os seus atletas que pagam mensalidade. Concorremos a programas de apoio ao associativismo. Depois como em todas as colectividades recorremos também a patrocínios. Mas é muito complicado, só para dar uma noção de como as coisas funcionam, é 3 vezes mais caro constituir um clube (instituição sem fins lucrativos) do que constituir uma empresa (Empresa Na Hora).

Mas queremos reforçar nesta questão dos apoios, a ajuda de 3 pessoas muito importantes para o desenvolvimento do projecto, Drª Isabel Nascimento, Dr António Cruz e Dr Luís Fernando, que compreenderam a importância do projecto no que concerne ao volume de horas de utilização do pavilhão versus os preços aplicados.

Que importância tem a divulgação do vosso projecto no site do Planeta Basket?
É um espaço de excelência para darmos a conhecer o nosso Clube!

É capaz de ter mais impacto do que os mil e um cartazes que distribuímos na região oriental de Lisboa.

Por outro lado, pode também servir de incentivo, a quem, como nós, quer fazer mais por esta modalidade que vai “sobrevivendo” neste país de futebol. É preciso cativar mais crianças, são precisos mais clubes, clubes a trabalhar com mais qualidade. É necessário tomar a iniciativa para todos juntos sermos mais fortes.

Dada a importância que o minibásquete tem no vosso projecto, qual a vossa opinião sobre o desenvolvimento deste escalão em Lisboa e no país?
No resto do país não tenho muito a noção de como as coisas estão a funcionar, sei que no Porto estão com uma boa dinâmica, o que se reflecte no número de equipas masculinas e femininas que tem no escalão de Sub14. Em Lisboa, fiz parte até á época transacta de uma “equipa” de trabalho da ABL, da qual faziam parte o sr João Alves e o treinador Fernando Brás, onde organizava-mos e promovíamos 2 convívios por mês no pavilhão da Ajuda com cerca de 30, 40 equipas por convívio! 

Que pergunta gostariam que vos fizessem e que resposta dariam?
Existe algum projecto/programa oficial de apoio para novos clubes por parte da FPB ou ABL? Seria muito útil e bom, mas que nós saibamos não existe.

 

Comentários 

 
+2 #6 Luca$ 03-09-2011 11:22
:lol:
ODISSEIA
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+4 #5 joão Oliveira 07-04-2011 11:44
É com projectos deste tipo é que se desenvolve as apostas no futuro, o gostar desta modalidade e mostrar a diferença é o mote deste homem que passou por a minha vida de estudante e conheço bem a postura que o sempre o caracterizou, a grande vontade de melhorar, ser irrequieto nestas questões, ter a capacidade de mobilizar pessoas para se envolverem e ajudar a realização do projecto com a constante de melhorar sempre. Este Homem é o Jonny (João Marques).
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+4 #4 João T 24-01-2011 14:00
Está bué fixe
:lol:
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+20 #3 Pedro Matos Pires 17-12-2010 23:41
Parabéns pelo projecto e pelo nome escolhido, é uma verdadeira odisseia estar no associativismo. Como Presidente do Alenquer Basket Clube, partilho das vossas preocupações e anseios, mas a formação de jovens dá-nos sempre força para prosseguir com os nossos projectos. Bom trabalho.
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+20 #2 Isabel Nascimento 15-12-2010 08:11
A Escola Secundária Eça de Queirós fica muito feliz por poder de algum modo colaborar na divulgação da prática do basquetebol.
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+26 #1 Hugo Martins 23-11-2010 14:05
Gostaria de felicitar todo o grupo do Odisseia e ao João Marques em Particular.

Votos de muito sucesso e muita paciencia para resolverem as advercidades que puderam se deparar.
O Basket precisava de um clube como vocés na Zona Oriental de Lisboa!!!!!
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