Trabalho de casa
 
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Trabalho de casa

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Mário BarrosEscrevi no artigo no final do anterior, que no estágio de detecção de talentos deveriam ser efectuados testes físicos básicos muito elementares. Não me lembrei de incluir a recolha destes dados, apenas por cópia do modelo espanhol.

A recolha destes dados pode ter na nossa realidade, entre outras, duas finalidades fundamentais. Se recolhermos os dados com rigor e os guardarmos, permite, como os espanhóis fazem, a comparação de gerações que vão passando por este processo. Contudo e para mim, mas mais importante ainda, permite estimular o trabalho individual e a observar quem tem força de vontade e hábitos de trabalho.

Atento ao que vou vendo, li um interessante post do companheiro Mário Barros publicado no facebook em 2 de Outubro de 2013, sobre preparação física. Profundo conhecedor da nossa realidade escreve Mário Barros já no final do seu post.

A preparação física nas modalidades desportivas tem especificidades que influenciam a estruturação dos treinos e que exigem, por isso, identificar os determinantes fisiológicos da modalidade, assim como as condições materiais e humanas em que vamos desenvolver esse trabalho.

Quando os tempos de treino variam, em média, entre 3 e 4 sessões semanais com cargas horárias no máximo de 6 horas, naturalmente que essa preparação física terá que se adaptar às circunstâncias e, sermos capazes de integrar esse trabalho no treino técnico ou táctico, sem deixar de motivar os atletas para essas tarefas nos tempos livres.

É exactamente na motivação para tarefas nos tempos livres que os testes realizados no fim-de-semana de observação são importantes. Esta ideia está longe se ser nova, mas face às circunstâncias continua a ser de uma enorme actualidade. Creio que ainda tenho um programa de abdominais e extensões no solo sugerido no início dos anos 90 pelo então seleccionador nacional Vladimir Heger para os jogadores fazerem em casa. Os jogadores nascidos em 1981, que passaram pelas minhas mão no Queluz na época de 1996/97 certamente se lembrarão dos “trabalhos para casa” de abdominais extensões no solo e elevações na barra com as mãos em pronação. Hoje posso-vos dizer que aqueles que levaram mais a sério essa tarefa foram os que jogaram basquetebol federado até mais tarde.

A verificação se o trabalho era realizado ou não era muito fácil de fazer. Registei os resultados do início da época e de três em três meses esses testes eram executados de novo. Nessas avaliações, facilmente eu detectava quem tinha trabalhado e quem tinha feito muito pouco ou nada. Como todas as semanas eu lhes perguntava e tomava nota de quem é que tinha realizado o trabalho, rapidamente ficava a saber quem falava verdade, quem andava no basquete para se distrair e quem tinha força de vontade e capacidade de trabalho. Quando Ricardo Vasconcelos diz que o sucesso é 90% trabalho e 10% talento então força de vontade e capacidade de trabalho são seguramente duas características decisivas e temos de encontrar formas práticas e simples de as observar.

 

 


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