Não há formação sem competição
 
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Não há formação sem competição

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Não há formação sem competiçãoNão há formação sem competição, mas há competição sem formação. Qual é o objectivo de competição mais importante nos escalões de minibásquete? A avaliação do aumento de competências ou a competição que visa encontrar um campeão?

Para responder a esta pergunta, sugiro uma vez mais. A visualização na net no Ted Talk, o discurso do John Wooden subordinada ao tema a diferença entre vitória e sucesso.

Já lá vão mais de três décadas, que para além de treinador de basquetebol, também tirei o curso de treinador de natação de grau 1 e ensinei muitas pessoas a nadar. Como tal, desta vez, vou recorrer à minha experiência na natação para dar resposta à pergunta formulada.

Todos sabemos, que as crianças são, e ainda bem, competitivas, mas nas primeiras etapas onde é que devemos pôr o foco. Na fase de adaptação à água, um dos exercícios básicos, que é rapidamente aprendido é mergulhar a cabeça e fazer bolhas expirando o ar. Logo aqui pode haver dois desafios, dois níveis de competição:

1º Quem consegue mergulhar mais vezes a cabeça a fazer “bolhinhas”?
2º Quantas vezes é que sem parar consegues fazer “bolhinhas”?

Mais adiante, quando as crianças já estão mais adaptadas ao meio aquático e começam a aprender a propulsão dentro de água, agarrados a uma prancha e a bater os pés, novamente podemos lançar dois desafios. Quantas piscinas consegues fazer agarrado a uma prancha a bater os pés, ou quem é o primeiro a chegar ao outro lado da piscina a bater os pés?

Em qual das duas competições é que devemos pôr o foco da criança, no ganhar aos outros ou no aumentar as suas competências? Eu não dúvidas qual a prioridade, com a certeza, que quanto mais eu aumentar as suas competências, como consequência e não como objectivo, as possibilidades de a criança ficar feliz por chegar em primeiro aumentam substancialmente.

Embora eu coloque o foco principal no aumento das competências, seja na perspectiva de chegar primeiro, (seja na perspectiva de aumentar as competências) a criança está sempre a competir, razão pela qual eu digo que não há formação sem competição.

Contudo já vi muitas situações, como por exemplo:

  • Jogos  em que em função da vitória os treinadores viciam, ou não respeitam os regulamentos técnico-pedagógicos, que se comprometeram a cumprir.
  • Situações em que os treinadores utilizam métodos desonestos para interromper os jogos
  • E muitas outras situações eu poderia evocar…

São situações em que há competição, mas seguramente não há muito pouca formação, nomeadamente de valores.

Contudo, para mim a situação mais aberrante é aquela, em que uma das equipas nem consegue repor a bola em campo durante todo o jogo e o jogo deixa ser jogo. Do ponto de vista meramente formal temos competição, mas na realidade face à desigualdade existente a competição não existe. Nestes casos a competição não serve de formação, nem para uns nem para os outros. Estas são situações em que, por motivos formais dos quadros competitivos, estamos a atirar crianças para dentro da piscina, quando elas ainda nem sequer sabem nadar.

 

 


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