Durante os primeiros instantes, os californianos deram a ideia de poder discutir o jogo. Kobe acertava com os lançamentos longos e num ápice tinha 11 pontos. Do lado contrário, Pierce e Garnett tardavam em encontrar o cesto contrário. Ainda assim, com uma boa ponta final, os Celtics chegaram ao termo do período inicial já na liderança. Porém, apenas com 4 pontos de vantagem (24-20).
O segundo quarto foi fulcral para se perceber que esta final não iria necessitar de 7 jogos. Os Celtics intensificaram a defesa, subiram a percentagem de lançamentos de campo e, basicamente, acabaram com as hipóteses de os visitantes conseguirem uma surpresa. O parcial de 34-15 fala por si...
A segunda parte chegou a ser penosa para equipa liderada por Phil Jackson que, naturalmente, cedo percebeu que nada havia a fazer. Ao invés, os jogadores dos Boston pareciam "endiabrados". A confiança aumentava tanto quanto a superioridade no marcador, ao passo que, nas bancadas, os adeptos locais puxavam cada vez mais pela equipa.
Ray Allen foi brilhante nos "tiros" de três pontos (marcou 7 em 9 tentativas), Garnett fez o habitual "duplo-duplo" (26 pontos e 14 ressaltos), Pierce imitou KG (17 pontos e 10 assistências) e Rondo assinou um dos melhores desempenhos da carreira (21 pontos, 8 assistências, 7 ressaltos e 6 bolas recuperadas). E o resto da companhia também não deixou de contribuir, com pontos, mas também com uma agressividade tremenda na defesa. Os Lakers nada podiam fazer para evitar a derrocada.
Paul Pierce, o capitão dos Celtics, foi eleito o MVP da série, enquanto este jogo assinalou a segunda maior diferença numa partida das finais. O recorde pertence aos Chicago Bulls que, em 1998, derrotaram os Utah Jazz por 96-54.
Uma época depois de ter registado o pior registo da Liga (somente 24 vitórias) e 22 anos depois do último título, a festa regressou a Boston. A contratação de estrelas como Garnett e Allen para juntar a Pierce foi uma jogada de mestres. Os dividendos estão à vista...
Comentar