Conheça um projecto consistente de Minibásquete
 
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Conheça um projecto consistente de Minibásquete

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altO projecto do Mindense nasceu da ausência de uma oferta local ao nível dos desportos colectivos direccionada para a população infanto-juvenil feminina. Onde fica Minde? Conheça mais um pouco do universo de Minibásquete, conheça um projecto consistente.

Confidenciava-me, já lá vão alguns anos, o meu amigo Jorge Faustino, que mais do que acreditar em projectos, acreditava acima de tudo em pessoas. Vem este intróito a propósito de um projecto de Minibásquete no feminino, que nasceu na época de 2006/07, pela iniciativa de Rui Santos. Conheça Minde, saiba o que Rui Santos, apoiado por um grupo de encarregados de educação muito empenhado, conseguiu fazer em menos de 3 anos. Conheça um dos projectos recentes de Minibásquete no feminino, mais consistentes deste país. Leia o que Rui Santos nos tem para contar.

Minde, essa bela localidade....

Sim, Minde é mesmo uma bela localidade. Situa-se no Concelho de Alcanena, a cerca de 15 km da internacionalmente conhecida vila de Fátima, nas imediações do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. Da Vila realço o Polge que é mais conhecido por Mata de Minde, cujos rios subterrâneos rebentam à superfície nos Invernos chuvosos e formam uma lagoa com alguns quilómetros de extensão; a grande tradição na indústria têxtil – é lá que são produzidas as «Mantas de Minde» inspiradas no modelo alentejano; e o «Calão Minderico» que é uma linguagem criada por antigos comerciantes da Vila para uso na sua actividade profissional e que vigorou provavelmente desde o Século XIII até meados do Século XX. Além disso é uma vila muito dinâmica e muito rica no que respeita a colectividades de âmbito educativo e cultural, de onde sobressaem as actividades ligadas à música.

Porquê e como nasceu o projecto do Vitória Futebol Clube Mindense?

O projecto do VFCM nasceu de uma conjugação de factores, resumidamente, da conclusão do Pavilhão Gimnodesportivo de Minde, da ausência de uma oferta local ao nível dos desportos colectivos direccionada para a população infanto-juvenil feminina e da minha vontade de dar contornos reais a uma ideia que envolvia a formação desportiva e o Basquetebol. Em 2006 trabalhava diariamente com as crianças da EB1 de Minde e das escolas das freguesias limítrofes. Vi ali uma oportunidade. Partilhei as minhas ideias com um director do VFCM que me propôs que a apresentasse numa reunião do clube. E assim foi. Poucos dias depois da ideia ser apresentada recebi instruções para avançar e comecei desde logo a trabalhar no projecto.

Quais os vossos escalões e atletas?

Actualmente estão a funcionar três escalões: Sub14, Mini 12 e Mini 10, que reúnem na prática 50 jogadoras. Os trabalhos com o escalão de Mini 8 ainda não tiveram início porque temos vindo a sentir algumas dificuldades ao nível da divulgação e da captação. No entanto, já no início de Dezembro vamos operacionalizar uma acção de divulgação do Minibásquete na EB1 de Minde, em articulação com o Agrupamento das Escolas de Minde, do Comité Nacional de Minibásquete, com o intuito de captar mais crianças para a prática da modalidade. Não podemos parar nem desanimar perante algumas dificuldades.

Fala-nos do vosso percurso até à actualidade…

Lembro-me como se fosse hoje. Orientei o primeiro treino com três meninas. Não foi mais que uma sessão de familiarização com o Minibásquete em que aproveitamos para brincar com a bola e executar alguns lançamentos. Desde então crescemos a todos os níveis. Hoje somos um grupo de quatro treinadores e quatro encarregados de educação que integram a estrutura do Basquetebol do VFCM. Ocasionalmente outros pais oferecem a sua colaboração num verdadeiro exemplo de empreendedorismo e dinâmica, quando solicitados e a ocasião o exige.

No primeiro ano de actividade organizámos dois convívios de Minibásquete e uma acção de formação que foi orientada pelo Director Técnico do Comité Nacional de Minibásquete San Payo Araújo. Recebemos ainda o Certificado de Escola de Minibásquete Portuguesa.

No segundo ano organizámos a segunda edição do Primeiro Cesto, que reuniu equipas de vários pontos do país, e outras duas concentrações de Minibásquete integradas na Conferência do Calendário da Associação de Basquetebol de Santarém. Todavia, o ponto mais alto foi a organização do Jamboree Nacional que reuniu em Minde mais de uma centena de pessoas entre crianças e treinadores, durante uma semana. Além de tudo isto, pelo segundo ano, fomos certificados como Escola de Minibásquete Portuguesa.

Que importância teve o Jamboree?

O Jamboree de Minde foi sem dúvida uma das ocasiões que nos deixou as mais gratas recordações. Três das nossas jogadoras já tinham passado pelo Jamboree de Paredes de Coura, outras três estiveram presentes no Memorial Mário Lemos, em Mangualde. Eu próprio já tinha tido a oportunidade de estar nesta última localidade e também em Paços de Ferreira na Final da Taça a 8, na organização do torneio de Minibásquete associado àquele evento. Nestas ocasiões identifiquei-me com o espírito do que é um Jamboree Nacional de Minibásquete e desde logo acreditei na possibilidade de o VFCM o poder organizar. Assim aconteceu com o apoio de diversas instituições e com a colaboração das já referidas gentes empreendedoras e dinâmicas que são as gentes Mindericas. Uma das particularidades que destacou o Jamboree de anteriores edições foi o facto de termos conseguido estender o convite a todos os clubes filiados na AB de Santarém a fazerem-se representar, ideia que foi bem acolhida por todos, e já foi posteriormente aplicada no Jamboree de Olhão. Foi uma semana marcante e uma prova da grandeza de todos aqueles que se empenharam dedicadamente na realização deste evento e, principalmente, para todas as crianças que participaram e ali fizeram amizades que – esperemos – se mantenham pela vida fora.

Finalmente fala-nos um pouco de ti e da tua ligação ao Minibásquete e do futuro?

Não há uma explicação concreta para a minha ligação ao Basquetebol. Não fui jogador. Acerca de 15 anos jogava com alguns amigos em tabelas de rua e nos torneios da escola. Alguns anos depois, um pouco ao acaso, comecei a trabalhar com crianças e acabei por descobrir ali não só uma vocação, mas algo que me vim a descobrir que me dá muito prazer e que se assume actualmente como uma espécie de bom vício. Enquanto treinador também passei pelo Andebol, mas acabei por regressar àquela que é a minha paixão inexplicável – o Minibásquete.

Quanto ao futuro queremos de uma forma geral criar condições para o crescimento do Basquetebol em Minde e por isso definimos como objectivo para esta terceira época a participação nas provas regionais no escalão Sub14; a organização de três convívios de Minibásquete, sendo que um deles deverá ser direccionado apenas para o género feminino; a captação da comunidade familiar das nossas jogadoras para estrutura do VFCM – Basquetebol e, particularmente, a captação de colaboradores para trabalhar directamente com as crianças e a possibilidade de lhes proporcionar oportunidades formação com o intuito de os enquadrar na nossa equipa técnica como Animadores de Minibásquete. Gostaríamos também de concretizar o número de 65 crianças em actividade, com o início do trabalho do escalão Mini 8.

Em 2009/2010, realizar mais um Jamboree em Minde?

Em suma, o nosso objectivo é crescer, mas crescer com qualidade, o que se constitui sempre como um grande desafio.

Por último, assumindo o risco de me esquecer de algum nome, gostaria de referir algumas pessoas que são peças fulcrais neste projecto: Maria João Costa, Albertina Capaz, Olga Henriques, Salomé Martins, João Carlos Castanheira, Nuno Batista, Nuno Henriques e o meu mentor – San Payo Araújo.

Fica o meu maior agradecimento a todos vós.

O que pensas do site Planeta Basket e da nova página: FUTURO?

Considero o Planeta Basket um excelente meio de divulgação do Basquetebol, muito amplo e diversificado a nível informativo e formativo.

Naquela que é a área que reúne o meu interesse em especial – o Minibásquete – prezei de sobremaneira com a colaboração estabelecida recentemente com o Prof. San Payo Araújo. Tenho tido o privilégio de acompanhar de perto parte do seu trabalho junto das camadas mais jovens da modalidade e sei que ele é um educador na verdadeira acepção da palavra. Além dos ensinamentos relativos ao jogo, encontro permanentemente no seu discurso referencias aos valores que devem conduzir-me ao longo da vida e que devo transmitir às crianças. A sua colaboração é uma mais-valia para o Planeta Basket e incrementa a qualidade do site.

A Página do Futuro é uma ideia bem operacionalizada para dar a conhecer os intervenientes dos escalões infanto-juvenis, dos seus clubes e de uma forma geral da sua realidade. É uma ideia que está de parabéns e que se assume como uma ferramenta que contribuirá certamente para todos os agentes ligados à modalidade conhecerem melhor esta realidade a partir das palavras das próprias crianças ou jovens.

 

 


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