NCAA Basketball: Elite 8
 
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NCAA Basketball: Elite 8

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Não faltou emoção na noite de ontem, que serviu para definir as equipas finalistas da Região East e da Região West do Torneio da NCAA de 2009. Foi uma noite que serviu para confirmar o poderio de algumas equipas, assente na qualidade defensiva que conseguem impor, para testemunhar as fraquezas de alguns dos candidatos à Final4, e para tirar qualquer dúvida (se é que ainda existiam..) sobre a competitividade e a qualidade da Conferência Big East - das 4 equipas ontem apuradas para as Finais regionais, 3 são da Conferência Big East: Villanova, UConn e Pittsburgh.
 
E hoje, mais duas equipas dessa Conferência têm a oportunidade de avançar para o lote das 8 melhores equipas da NCAA - Syracuse e Louisville. Se tal acontecer, esta será a temporada em que uma Conferência consegue ter tantas equipas nesta fase do Torneio.
 

 
 
Se um excelente defensor incomoda muita gente...
 
Foi a partir da defesa que os Huskies começaram a construir a vantagem que lhes permitiu vencer Purdue e avançar para a Elite 8. Contando com o domínio no jogo interior de Hasheem Thabeet e da sua presença intimidante perto do cesto, UConn conseguiu que todos os seus jogadores tivessem um desempenho defensivo notável, não dando muitas hipóteses aos principais jogadores de Purdue aparecerem no jogo, como tinham feito contra Washington na ronda anterior. Limitando a produção ofensiva de Purdue a 60 pontos, Connecticut nem se ressentiu muito da baixa produção de AJ Price (que mesmo assim chegou aos 15 pontos marcados) e, principalmente, de Jeff Adrien (8 pontos marcados) neste jogo. Destacou-se a prestação do poste da Tanzânia, Hasheem Thabeet que terminou o jogo com 15 pontos, 15 ressaltos e 4 desarmes de lançamento.
 
UConn não conseguiu chegar à Final da sua Conferência, tendo perdido na maratona dos 6 prolongamentos frente a Syracuse. No entanto, o seu percurso na 'Grande Dança' tem sido 'certinho, direitinho' e se a equipa de Jim Calhoun conseguir manter este desempenho defensivo e se AJ Price e Jeff Adrien estiverem ao seu nível habitual, os Huskies de Connecticut poderão dar ao seu treinador o 3º título da sua carreira.

 
 
Mais um susto...mas Fields resolve
 
Pittsburgh parece ser uma equipa que gosta de emoção, de jogos equilibrados e disputados até final. Os jogadores dos Panthers parecem gostar de acelerar o ritmo cardíaco dos seus adeptos, prendendo-os nas cadeiras, nos sofás ou não lhes dando a oportunidade de verem um jogo calmamente. Até agora tem corrido bem, e 35 anos depois Pittsburgh conseguiu o apuramento para a Elite 8, mas os Panthers têm-se sujeitado a ser eliminados da 'Grande Dança'.
 
Frente a Xavier, foi o base Levance Fields a assumir o protagonismo, e com 7 pontos marcados nos instantes finais da partida, garantiu a vitória para a sua equipa. O triplo marcado por Fields e que deu a liderança a Pitt, quando faltavam 50 segundos para acabar o jogo foi mais um dos momentos espectaculares deste base que vai revelando uma incrível apetência para resolver jogos equilibrados. Depois, ainda teve tempo e vontade para roubar uma bola na defesa, e converter uma bandeja que deixou os Panthers com 3 pontos de vantagem e que assim carimbou a passagem à Final da Região East. Além de Levance Fields, também merece destaque a exibição de Sam Young (novamente melhor marcador da equipa), e o registo de Dejuan Blair - 10 pontos e 17 ressaltos, 8 deles foram ofensivos.
 
 
Vencer, usando as armas do adversário
 
A época passada terminou de forma dramática para os Memphis Tigers, tendo sido derrotados por Kansas na Final do Torneio da NCAA. No jogo que decidiu o campeão, os Tigers tiveram na linha de lance-livre um dos seus maiores inimigos, e um dos principais motivos para terem perdido o jogo e o campeonato. Nesse Verão, John Calipari viu partir para a NBA duas das suas maiores estrelas, Derrick Rose e Chris Douglas-Roberts. Para 2009, Memphis não tinha o favoritismo da época anterior, mas a incorporação do caloiro Tyreke Evans e a continuidade do estilo de jogo baseado numa grande agressividade ofensiva de todos os seus jogadores, fazia de Memphis uma das equipas que poderiam aspirar com alguma legitimidade a uma presença na Final4 de Detroit. Isto, se não voltassem a encalhar nos lances-livres.
 
Mas a linha contínua lá, e os Tigers voltaram a ter uma fraca prestação no jogo que ditou o afastamento de Memphis do Torneio da NCAA de 2009 - frente a Missouri falharam 14 lances-livres, acabando com 18 marcados em 32 lançados. No entanto, o seu adversário conseguiu falhar mais um, fazendo a marca de 30 marcados em 45 lançados. Por isso a derrota de Memphis não se deve tanto ao aproveitamento da linha de lance-livre, mas John Calipari tem ali um problema para resolver.
 
O jogo foi desde cedo dominado por Missouri, que atacava Memphis com as armas que costumam ser utilizadas pelos pupilos de John Calipari - agressividade ofensiva, intensidade e agressividade. Foram estas as armas que permitiram a Missouri criar uma vantagem que chegou aos 24 pontos de diferença, quando faltavam 16 minutos para acabar o jogo. Depois veio a reacção de Memphis, que às custas de mais uma grande exibição do caloiro Tyreke Evans conseguiu encurtar a diferença. No entanto não foi suficiente, e Missouri avança para a Final da Região West. Do lado de Missouri, 5 jogadores a marcar mais de 12 pontos, com a surpresa a vir de JT Tiller, que acabou por ser o melhor marcador da sua equipa com 23 pontos marcados, ele que tem a média de 8.4 pontos por jogo.
 
 
Partir da defesa, para dominar por completo
 
Villanova defrontou Duke, com o objectivo de derrotar a equipa do 'Coach K', avançando assim pela 4ª vez em 5 anos para a Elite 8. A equipa tem estado melhor de jogo para jogo, e são legítimas as aspirações de chegar à Final4. Para isso terá de derrotar Pittsburgh (algo que já conseguiu este ano, tendo vencido perante o seu público por 67-57), em mais um duelo entre equipas da Conferência Big East.
 
No jogo dos Sweet16, Villanova começou por defender e bem as principais armas dos Duke Blue Devils, não permitindo que estes usassem o seu temível lançamento de longa distância. No entanto, Villanova estava a falhar em atacar o cesto e marcar pontos, pelo que chegou ao intervalo com apenas 3 pontos de vantagem. Na segunda parte, a intensidade defensiva dos Wildcats de Villanova continuou, e Duke mantinha grandes dificuldades em marcar pontos - os Blue Devils acabaram o jogo com 16 lançamentos de campo concretizados, em 60 tentados, de entre os quais 5 em 27 para lá da linha de 3 pontos. Foi assim que os Villanova Wildcats se aperceberam que esta era uma excelente oportunidade de avançar para a Final Regional, e com maior acerto ofensivo na segunda parte, conseguiram construir uma vantagem que chegou aos 23 pontos de vantagem, e que conseguiram manter até final já que Duke não revelava qualquer capacidade para alterar o rumo do jogo, e os seus jogadores pareciam completamente dominados pelas acções dos seus adversários.
 
Arquivo: NBA
 
 

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