Gameiro e Ventura: Queremos voltar!
 
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Gameiro e Ventura: Queremos voltar!

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altA AB de Lisboa participou, através da sua selecção de juniores masculinos, num torneio de alto nível em Madrid durante o fim-de-semana de 25, 26 e 27 de Setembro.
 
O site Planeta Basket aplaude esta iniciativa, sobretudo pela possibilidade que estes jovens atletas tiveram para competir frente a três dos países mais desenvolvidos ao nível do basquetebol de formação mundial: Espanha, Sérvia e Croácia.
 
Não podendo estar em Madrid mas não deixando de acompanhar o desenrolar do torneio, quisemos saber mais pormenores sobre este evento. Para tal, fomos falar com os dois treinadores do seleccionado lisboeta: Luís Gameiro e Pedro Ventura, que responderam às nossas perguntas.
 
PB: Fale-nos do primeiro jogo com a equipa croata de Zagreb?
Luís Gameiro: Este foi o jogo que demonstrou claramente que poderemos num futuro próximo competir contra algumas das melhores selecções. O resultado final não reflecte o excelente jogo realizado pois uma diferença na casa dos 10 pontos seria mais real. A ocorrência de determinados erros nos últimos 2/3 minutos, por falta de contactos a este nível, teve como consequência o aumentar da diferença.
 
PB: Conte aos nossos leitores como correu o jogo com a equipa sérvia de Belgrado?
Pedro Ventura: Depois de um primeiro jogo internacional para muitos dos atletas desta equipa, ainda para mais com uma boa resposta geral, enfrentamos uma poderosa equipa Sérvia de maior estatura, peso e capacidade técnica. Tivemos o único momento crítico no torneio. Os 3 primeiros períodos foram complicados, não acertando com o cesto, más decisões no ataque e sofrendo diversos contra-ataques. Tornou-se no entanto confortante o 4º período, onde curiosamente vencemos por 18-15, fruto de uma improvisada defesa zona.
 
PB: Fale-nos do último jogo frente à equipa da casa, Madrid?
Luís Gameiro: Depois do resultado do dia anterior poder-se-ia pensar que a equipa iria entrar para este jogo demasiado afectada, mas a verdade é que a reacção dos atletas, nomeadamente do 1º período, levou-nos a acreditar que poderíamos fazer melhor do que contra a equipa sérvia. Na verdade, o cansaço acumulado numa competição deste tipo viria a ter as suas consequências no avolumar do resultado, mas o basquetebol praticado e a atitude superaram as expectativas dos menos optimistas, demonstrando que com um trabalho sério poderemos reduzir as diferenças existentes actualmente. Considerando o nível actual, basta ver as classificações das selecções nos respectivos escalões, o resultado espelha claramente os patamares onde cada equipa se encaixa.
 
PB: Quais foram as principais dificuldades que sentiram a jogar a este nível?
Pedro Ventura: A diferença de ritmo de jogo, velocidade, grande intensidade ofensiva e defensiva, aliada à diferença física e em alguns casos etária em relação às equipas adversárias ditaram as maiores dificuldades da nossa equipa. Dai originou também o número elevado de contra-ataques que sofremos. Temos que melhorar muito a recuperação defensiva.
 
PB: Quais foram os jogadores que mais o impressionaram neste torneio? Tanto na sua equipa como em equipas adversárias?
Luís Gameiro: Não seria justo se fizesse referências individuais aos atletas que nos acompanharam nesta oportunidade, poderei apenas dizer que todos eles sem excepção têm que trabalhar mais, quer nos seus clubes quer a nível das selecções onde poderão estar integrados num futuro próximo e agradecer a possibilidade que me deram de poder trabalhar com eles. Em relação aos atletas das equipas adversárias, o croata Dario Saric e o MVP do Torneio o espanhol Daniel Diaz revelaram que são atletas com um grande futuro pela frente embora me pareça que existem outros com excelentes condições para se imporem.
 
PB: Quais foram os jogadores portugueses que, na sua opinião, melhor conseguiram responder a este nível?
Pedro Ventura: Sendo o torneio para jogadores de 92 a 94, e olhando a perspectiva de futuro, não tememos incluir 5 jogadores de 94, e julgo que por aí a resposta foi prometedora e a decisão confirmou-se acertada. Registamos os 32 ressaltos obtidos pelo Guilherme Maia nos 3 jogos, para um jogador de 94 com 1,96 de altura. Ao nível dos mais velhos, corresponderam no geral ao que esperávamos, destacando no entanto o Sérgio Santos, que não se intimidou com a oposição, e que defendeu bem o croata Dario Saric no 1º dia, conseguindo reduzi-lo a 14 pontos nos 40 minutos deste em campo.
 
PB: O que aprenderam os jovens lisboeta ao participar neste torneio?
Luís Gameiro: Para os atletas envolvidos bem como para os treinadores, serviu para percebermos em que patamar estamos e aonde queremos chegar. Por isso, esperemos que todos tenhamos percebido e compreendido que para chegar a este nível temos que ser humildes e trabalhar mais e melhor todos os dias e aproveitar todas as oportunidades para podermos evoluir.
 
PB: Que balanço faz da participação da selecção lisboeta neste torneio e porquê?
Pedro Ventura: Viemos a este torneio, com o objectivo principal de tirar o máximo partido do contacto internacional a este nível elevado, tão carenciado nos nossos escalões de formação. Voltamos de certeza mais ricos, e com a consciência do longo trabalho que temos pela frente, se queremos algum dia atingir este nível. Queremos voltar, porque acreditamos que é com oposição forte que evoluímos.

 

 


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